terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sozinha!


Há quanto tempo não me via assim!
Esqueci de me cuidar... esqueci de me amar...
Esqueci de fazer por mim!
No espelho já não reconheço a imagem!
Onde ficou a espontaneidade?
Sequer sou capaz de sentir saudade...
Até a poesia não mais deixo fluir!
Estou vazia e igual à flor ressecada
E palavras não representam nada
Necessito encontrar minha verdade
Para poder de novo livremente sorrir!
E se o amor se apresentar à frente
Não será escolha impulsiva ou inconseqüente
Saberá dos sonhos e o que passa na mente
Sem renúncias a fim de continuar a existir!
Este é o primeiro e difícil passo
Pela primeira vez desprotegida e sem laços
Permito ao ritmo do mais sincero compasso
A explosão de emoções do peito emergir!

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